Sexta, 13 de Junho de 2025
7°C 15°C
Ponta Grossa, PR
Publicidade

Quem deve enfrentar a imoralidade

Como podemos nos conformar diante de imoralidade comprovada, tantas vezes povoando o noticiário?

Jornal
Por: Jornal Fonte: Luís Mário Luchetta
01/04/2024 às 14h44 Atualizada em 01/04/2024 às 14h48
Quem deve enfrentar a imoralidade
Foto: divulgação

Para quem deseja um dia ver um Projeto de País consistente, moderno, inovador e convergente, precisar observar ainda sendo possível a imoralidade esfregar a sua petulância nos rostos dos cidadãos, é algo que traz sérias reflexões e inquietudes. É como se o conceito de República fosse torturado diariamente por corruptos nefastos (como de fato são) para se transformar, ela a República, na pretendida Ditadura da Corrupção, da Falta de Princípios e Valores e da Imoralidade Perversa. 

A forma contundente como começamos este artigo é justificável, caro (a) leitor (a), diante dos absurdos concretizados em nossa Nação como um todo e no Paraná em particular. Como podemos nos conformar diante de imoralidade comprovada, tantas vezes povoando o noticiário? Como podemos imaginar que em alguns casos a legalidade anule a imoralidade e a corrupção praticada? Como, nós, verdadeiros protagonistas da República, podemos achar normal tantos escândalos? 

Continua após a publicidade

Em muitas polêmicas, temos visto uma narrativa de que perante a Justiça nada se deve, mesmo que tenha confessado corrupção ou que haja comprovação. As delações premiadas, nesse aspecto, tornam o enredo ainda mais entojado. E como não se lembrar de casos emblemáticos? Mas também há aqueles que discretamente passam pelos nossos olhos, como aumentos salariais no setor público quando o País amargura problemas econômicos graves, ou ainda a criação de novas vagas no serviço público, quando a iniciativa privada enxuga posições e tenta otimizar seus recursos.

O que desejamos, caro (a) leitor (a), não é pessoalizar a imoralidade e a corrupção, mas, usar este espaço para manifestarmo-nos a favor da moralidade, sempre. Entendemos que se houvesse o mínimo compromisso moral das nossas Instituições Estabelecidas, o respeito real à República (que é formada por nós cidadãos), um desfecho duro e exemplar seria dado para todo caso de imoralidade, mostrando que, mesmo que envolta em suposta legalidade, é incompatível a permanência de um corrupto confesso numa função que demanda lisura e compromisso público. 

Continua após a publicidade

Mas o que esperar em tempos tão esquisitos e desafiadores? O que esperar de um País que, vivenciando uma das maiores e mais estruturadas ações anticorrupção da história mundial, a Lava Jato, optou por desmoralizar aqueles que se doaram pelo exercício de suas funções na execução da Justiça, e elevar os que condenados foram, culpados se demonstraram, e cínicos ainda são? O que esperar de um Brasil que propicia privilégios absurdos criando verdadeiras castas alheias à realidade, acima do Povo, ao invés de a serviço deste mesmo Povo? O que imaginar de uma Nação que se vive num concubinato com escórias da cena das Nações? O que pensar de um Estado que pune os que produzem, que fica cada vez maior, mais lento, mais ineficaz e mais desnecessário? 

Desconheço suas conclusões, caro (a) leitor (a), sobre as dúvidas levantadas e gostaria de tê-las nos comentários, mas o que desejamos é fugir do pessimismo ou do queixume paralisante. É fundamental que estejamos sempre ao lado da moralidade, do que é certo. Inexiste meio moral, inexiste meio certo, inexiste meio ético. É preciso integralidade! E, nós precisamos agir e fugir do comodismo. 

Continua após a publicidade
Anúncio

Precisamos ter a certeza de que é anormal ver tantos exemplos imorais nos mais diversos âmbitos da nossa capenga República. Como todo poder emana do Povo, precisamos, pelos meios constitucionais existentes, trazer nossa Nação para os trilhos que desejamos, estruturando o Projeto de País que queremos, e expurgando todos os que estão do outro lado da linha, comprometidos com a corrupção, com a hipocrisia, com a perfídia.

O passo inicial é falarmos abertamente sobre e nos posicionarmos sempre em prol do que é certo, mesmo que seja aumento salarial para a categoria ao qual você pertença. Nesse sentido, um parêntese, o corporativismo é sempre nebuloso e emburrecedor, como o que, no poder judiciário, diante de erros graves de um magistrado, o "pune" (isso, com muitas aspas) com aposentadoria compulsória. E, a partir dessa nossa consciência, podemos usar os instrumentos que temos para fazer nossa vontade prevalecer. 

Eu acredito no Brasil. Eu acredito no Povo Brasileiro. Sempre é tempo de reestabelecer o que é bom. Sempre é tempo de construir o que queremos. Que os imorais e corruptos caiam na mais profunda e desmoralizadora rejeição e que lá permaneçam, deixando o Brasil ser guiado pela Moralidade irrestrita e por um Projeto de País!

Conheça a Coluna Luís Mário Luchetta

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
 Luís Mário Luchetta
Luís Mário Luchetta
Graduado na Faculdade Católica de Administração e Economia – FAE, em Ciências Contábeis, desde 1984, pós-graduado em Planejamento Empresarial, também pela FAE, em 1985, e em Marketing Empresarial pela UFPR em 1995. Empresário, inovador e participativo do Setor de tecnologia da informação desde 1986. Sócio fundador da Intelligence Business e Service Ltda, desde 2008, onde lidera representações comerciais e consultoria na área. É Grão-Mestre de Honra do Grande Oriente do Brasil Paraná - GOB-PR.
Ver notícias
Ponta Grossa, PR
15°
Tempo limpo
Mín. Máx. 15°
14° Sensação
5.25 km/h Vento
67% Umidade
0% (0mm) Chance chuva
07h03 Nascer do sol
07h03 Pôr do sol
Sábado
19°
Domingo
15° 11°
Segunda
21° 10°
Terça
22° 12°
Quarta
21° 13°
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,54 +0,14%
Euro
R$ 6,40 -0,16%
Peso Argentino
R$ 0,00 +0,00%
Bitcoin
R$ 618,556,11 -0,98%
Ibovespa
137,534,75 pts -0.19%
Publicidade
Publicidade
Publicidade