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O empreendedorismo é um santo remédio, sempre! Por Luís Mário Luchetta

Qualquer País que deseje seriamente progredir, precisa fomentar a cultura empreendedora. E é, nesse sentido, que traremos algumas considerações.

Jornal
Por: Jornal Fonte: Luís Mário Luchetta
16/10/2023 às 03h32
O empreendedorismo é um santo remédio, sempre! Por Luís Mário Luchetta

O empreendedorismo está na gênese de toda Nação que alcançou patamares elevados de desenvolvimento social e econômico. Ele pode até mudar suas características, por conta das mutações tecnológicas e comportamentais, mas sempre foi um motor relevante de propulsão em direção aos objetivos mais elevados. Qualquer País que deseje seriamente progredir, precisa fomentar a cultura empreendedora. E é, nesse sentido, que traremos algumas considerações.

Como empresário do setor de Tecnologia da Informação, vivenciei muitos episódios de aprendizado sobre esse tema. Situações inspiradoras em que o Estado exerceu sua influência positiva para o florescer de empreendimentos que transformaram realidades, mas também casos decepcionantes em que empreendedores potenciais foram sufocados pela incapacidade desse mesmo Estado de compreender seu real papel. Tivemos avanços, sim, mas muito acanhados diante de todo o potencial e diria até mesmo de toda a necessidade.

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O fato é que o Brasil precisa de empreendedores, qualquer que seja o partido que esteja no poder. É fundamental essa clareza que talvez para muitos pareça óbvia. Nós necessitamos, dentro daquele projeto de País que tanto temos falado, colocar o empreendedorismo numa estruturação robusta de avanços. Mas isso, desejamos reforçar, precisa efetivamente ser parte de um projeto de País, muito acima das pequenezas partidárias e pessoalizadas. 

Está na hora de deixarmos de colocar energia estatal em temas que são próprios da escolha individual e do núcleo familiar. Precisamos que essa energia seja direcionada para questões edificantes e que se conectam de fato com o que cabe a um governo. E faço essa ponderação olhando para o passado e para o presente, pois nosso Estado tem sido extremamente ultrapassado, além de inchado, e não é de hoje. E nesse contexto o empreendedorismo fica subutilizado na construção de uma Nação próspera, que imaginamos ser o desejo de todos.

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Para ampliar nossa reflexão, hoje temos uma clara prática de maiores salários presentes no poder público: executivo, legislativo e judiciário! Remunerações que são custeadas pelos empreendedores que pagam impostos, afinal, o Estado é improdutivo e só existe, pois, tira de todos nós.  O ideal seria uma reforma total disso, com uma forte mudança de conceitos e práticas. Mas, diante de uma possível falta de compreensão, provocamos o governo a pensar em si próprio, mesmo que nesse modelo retrógrado. 

Bem, quando um governo estimula o aumento da máquina precisará de mais impostos, logo mais empreendedores. Quando o governo desestimula o empreendedorismo está atirando no próprio pé. Ou seja, se o foco em ter um País próspero for insuficiente, que o governo pense em si mesmo, no sentido de manter o Estado em pé. Quem sabe seja o primeiro passo para uma mudança para clarear a visão dos burocratas e politiqueiros para a grande transformação que precisamos, principalmente de projeto de país.

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Vamos para mais uma provocação: queremos que nossos entes sejam funcionários públicos? De onde virão os recursos que custearão seus salários? Até quando o empreendedor seguirá no Brasil sem o ambiente necessário e um real olhar para seu fomento? Como vamos ter um País melhor com velhas práticas e sem um planejamento estratégico? São perguntas importantes, com respostas ainda mais fundamentais. Esse debate precisa sempre ser feito, mas que possa sair das nossas reflexões para uma ação efetiva. Para isso, precisamos olhar com atenção para o Legislativo, escolhendo melhor os que lá estão, pois está no Parlamento uma absurda capacidade de gerar mudanças de progresso e desenvolvimento. Claro que também escolhendo com responsabilidade o Executivo!

Enfim, caro (a) leitor (a), finalizo buscando compreender sua visão sobre o tema. Procuro sempre esta oportunidade de diálogo, pois creio que refletindo e conversando, evoluímos e ficamos mais preparados para sermos multiplicadores da transformação que tanto queremos. 

Vamos transformar o Brasil numa Nação Empreendedora!

Conheça a Coluna Luís Mário Luchetta

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 Luís Mário Luchetta
Luís Mário Luchetta
Graduado na Faculdade Católica de Administração e Economia – FAE, em Ciências Contábeis, desde 1984, pós-graduado em Planejamento Empresarial, também pela FAE, em 1985, e em Marketing Empresarial pela UFPR em 1995. Empresário, inovador e participativo do Setor de tecnologia da informação desde 1986. Sócio fundador da Intelligence Business e Service Ltda, desde 2008, onde lidera representações comerciais e consultoria na área. É Grão-Mestre de Honra do Grande Oriente do Brasil Paraná - GOB-PR.
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