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Imagem do filme |
O longa
de Ridley Scott obteve grande repercussão, mesmo que negativa quanto a
fidelidade da história bíblica que segundo chefes de estado do Egito afirmam
que o roteiro é contraditório e assim proibindo a exibição do filme em todo o
país.
O
enredo conta a famosa história de Moises e que já foi retratada em Os dez
mandamentos de Cecil B. DeMille (1956), mas neste longa, vemos alguns elementos
simbólicos que não condizem com a Bíblia e ao qual Scott e o roteirista Jeffrey
Caine tiveram que se explicar, como no caso da representação de Deus num menino
doce e compassivo e que com o desenrolar da trama torna-se impiedoso aos
acontecimentos e criticado por religiosos do mundo inteiro.
Ridley
Scott se defende afirmando que o filme é baseado nas escrituras sagradas, mas o
foco principal do enredo é a questão política entre os personagens Moisés
(Christian Bale) e o Faraó Ramsés (Joel Edgerton) e não apenas recontar a
passagem bíblica.
O filme
ganha méritos pela parte técnica e dando um espetáculo à parte com efeitos
visuais que vão desde as pragas, a travessia do Mar Vermelho ao figurino
impecável, rico em detalhes dando assim maior credibilidade. Esse filme foi uma
homenagem de Ridley Scott para seu irmão que se suicidou em 19 de agosto de
2012, e ao qual era sua história favorita e que não economizou para rodar o
filme, o que custou 140 milhões de dólares.
Êxodo: Deuses e Reis/Exodus:
Gods and Kings. Direção de Ridley Scott. Roteiro de Jeffrey Caine. EUA, 2014.
Com: Aaron Paul, Ben Kingsley, Christian Bale, Christopher Sciueref, Emun
Elliott, Ghassan Massoud, Golshifteh Farahani, Hiam Abbass, Indira Varma, Joel
Edgerton, John Turturro, Kevork Malikyan, María Valverde, Sigourney Weaver.